segunda-feira, 11 de julho de 2011

Algumas das empresas que fecharam acordo com o governo para oferecer a banda larga popular a partir de setembro definiram que esse serviço – de 1 Mbps e R$ 35 mensais -- estará associado a planos de telefonia fixa. Pelo combo, cobrarão R$ 65 ao mês.

A prática de venda casada é permitida desde que o consumidor tenha a opção de adquirir só a internet rápida. Mas a alternativa “solo” pode estar disponível apenas em 3G, conexão ainda considerada instável no país, enquanto o combo com serviço de voz virá associado à banda larga fixa.

A Telefônica, por exemplo, anunciou duas alternativas dentro do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). A internet com tecnologia ADSL (fixa) virá no plano de R$ 65, sendo R$ 35 da conexão e R$ 30 de telefonia fixa. Se o consumidor quiser pagar R$ 30 por mês, terá de optar pelo 3G da Vivo. Metade das queixas recebidas pela Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações) sobre a alternativa móvel referem-se à indisponibilidade do serviço.

A Sercomtel tem um pacote de R$ 65 nos mesmos moldes da Telefônica (R$ 35 para internet e R$ 30 para telefonia fixa). Mas a empresa, que atende Londrina e Tamarana, divulgou que a banda larga desvinculada do telefone só estará disponível em julho de 2013. Até lá, a companhia oferece um serviço de internet pré-paga de R$ 29,90 mensais e 400 Kbps – por conta da velocidade, a alternativa não se encaixa nas definições do PNBL.

“Sem dúvida precisamos oferecer o acesso isolado, que é a banda larga sem o acesso de voz, mas essa é uma meta a ser atingida no prazo de dois anos. Temos os desafios de custos e de adaptação de rede para fazer essa oferta que é o objetivo final”, afirmou ao UOL Tecnologia Fernando Kireeff, presidente da Sercomtel.

As operadoras Oi e CTBC, que também já fecharam acordo com o ministério das Comunicações, foram procuradas pela reportagem, mas não deram detalhes sobre seus planos. Antes de setembro, outros prazos haviam sido determinados – sem cumprimento – para o início da implementação do PNBL: julho, abril e dezembro de 2010. A promessa inicial era que cem cidades estariam conectadas à internet rápida pelo Plano Nacional de Banda Larga até o final do ano passado.

Fonte: UOL
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