domingo, 31 de julho de 2011


A COVARDIA
pergunta: -Isso é SEGURO?
O OPORTUNISTA
pergunta: -Isso é POLITICAMENTE CORRETO?
A VAIDADE
pergunta: -Isso é POPULAR?
Mas a CONSCIÊNCIA
perguntará sempre: -Isso é o CERTO?
E, chega, finalmente, um momento em que se deve tomar uma posição que não seja nem SEGURA, nem POLITICAMENTE CORRETA, nem POPULAR.
Mas que deve ser tomada porque é CERTA.

O QUE ME ASSUSTA NÃO É O BARULHO DOS MAUS, O QUE ME ASSUSTA É O SILÊNCIO DOS BONS     

Pastor Dr Martin Luther King.

quarta-feira, 27 de julho de 2011


“E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos guiarão com conhecimento e discernimento” Jeremias 3.15


INTRODUÇÃO1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.
2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.
3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino.
4. Vejamos algumas lições desse texto:



I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 151. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça
• Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja.
• Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça.
2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz
• Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido.



II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 151. Deus não apenas chama, mas especifica a missão
• O que é um pastor? O que significa pastorear?
a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus - Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.
c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.



III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 151. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração
a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:
1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.



IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 151. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento
• O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra.
• Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão.
• Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado.
• As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência.



2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência• Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.
• O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.
• O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.
• Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.



CONCLUSÃOQue você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém!
                 


Por Hernandes Dias Lopes
Via Rede Metodista

As juventudes da Assembleia de Deus Vitória em Cristo dos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Norte celebraram, nos dias 15, 16 e 17 de julho, seu 41º congresso, realizado na Advec Penha (RJ), templo sede, no estacionamento trapiche. O louvor ficou por conta do coral e orquestra JVC e de Aline Barros, Discopraise e Anderson Freire. A Palavra foi ministrada pelos pastores Jarmuth Jordão, Alexandre Rangel e Jocymar Fonseca. Cerca de quatro mil pessoas compareceram ao evento por noite.
 
Estampado nas blusas, o tema Somos um baseou-se no texto de João 17.20,21. “A escolha do tema foi perfeita. Declarar que em Cristo Jesus não só a juventude da Vitória em Cristo, mas os cristãos em geral devem ser um”, disse Uanderson Pereira, líder dos jovens da filial de Coelho da Rocha. “O tema foi bem sugestivo. Lembrei-me da Marcha para Jesus. Todo o povo unido em um só propósito”, comentou Jone Diony, líder da juventude de Campo Largo (PR). “Na verdade o tema nos escolheu. Nossa juventude tem experimentado o real significado da palavra unidade”, disse o líder geral da Juventude Vitória em Cristo, pastor Paulo Rosa.

Na abertura do evento o pastor Jarmuth Jordão, da Advec Recreio (RJ), pregou sobre o tema do Congresso. “Essa foi a última oração de Jesus antes da crucificação. Ele rogou, pediu, insistentemente, pela nossa unidade, para que o mundo possa acreditar que Deus enviou o Salvador”, frisou o pastor.
 
No sábado de manhã (16/07), o pastor Silas Malafaia e a Dra. Elizete Malafaia participaram da programação Solta o Verbo, respondendo a várias perguntas dos jovens. “Nós amamos vocês como filhos e queremos muito vê-los bem-sucedidos em todas as áreas, pois a vitória de vocês é a nossa vitória”, comentou o pastor Silas. À noite, o pastor Alexandre Rangel, da Advec Curitiba (PR), falou sobre várias etapas do processo de formação do cristão como vaso na mão do oleiro, que é Deus. “Os vasos são para nobres propósitos. Somos uma ideia original de Deus. Nada na sua história ficará inacabado. Seu futuro e seu sucesso têm uma explicação”, concluiu.

No encerramento do Congresso, o pastor Jocymar Fonseca, da Igreja do Nazareno em Campinas (SP), citou o texto de Gênesis 26.25 e ensinou: “Como jovem, você tem de aprender a cavar poço, edificar a sua casa, fincar raízes e construir a sua história. Edifique com grandeza, debaixo de autoridade e ordem. A entrega total da sua vida a Deus é o segredo para Ele cumprir os Seus propósitos em você”. Centenas de jovens foram à frente renovar a sua aliança com o Senhor e ofertar a sua vida a Ele. O coral encerrou em grande estilo, levando todos à adoração ao som do refrão musical “pra sempre seremos um”.
 
 
Fonte: Vitória em Cristo
O SBT pode vender parte de suas madrugadas para a Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago (foto) por R$ 300 milhões por ano.

Está próximo o desfecho de um dos maiores e mais rentáveis negócios da TV brasileira em todos os tempos. Após meses de negociação, o SBT acenou que pode vender parte de suas madrugadas para a Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago. Segundo esta coluna apurou, o valor pedido à igreja foi de R$ 300 milhões por ano.

Curiosamente, não é o enorme valor que emperrou as negociações. Emissários do líder da Igreja Mundial já haviam chegado a essa quantia no final do ano passado, mas a oferta era por todas as madrugadas da semana.

O problema é que Silvio Santos não aceita isso. A contraproposta do SBT foi de vender 4 horas (das 2h às 6h) de segunda a quinta. Madrugadas de sexta para sábado, domingo e segunda continuariam com a programação do SBT.

Santiago, líder da igreja evangélica que cresce mais rapidamente no Brasil, está reavaliando o acordo. Cansado de falar com executivos da emissora, o religioso tentou fechar o acordo diretamente com Silvio Santos dias atrás. O empresário, no entanto, vem se esquivando.

Santiago tem pressa porque um acordo lhe permitirá sair do canal 21 (Band), ou mesmo reduzir seu espaço. Hoje a Mundial do Poder de Deus paga entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões para a Band. Esse dinheiro seria melhor investido no SBT, um canal com muito mais público.

Procurado, o SBT não comentou. O pastor Valdemiro Santiago também se recusa a falar com a imprensa.

Caso esteja se perguntando, sim, esta coluna é a Ooops! mesma que deixou de ser publicada em janeiro de 2005, e que agora voltou. Exclusividade do F5, o site de diversão da Folha.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 26 de julho de 2011


"Qual o significado da expressão 'Ale­luia'?"
Com a grafia "allelujah", de origem aramaica e significando louvai ao Senhor, essa palavra passou à igreja cristã através da Versão dos Setenta. O termo original hebraico "hallelu-yahweh", louvai vós. "yah", forma abreviada de "yahweh", ocorre vinte e quatro vezes nos salmos e é variante de termos com a mesma significa­ção que não parecem pertencer ao mesmo texto, mas incursões alheias durante a lei­tura, por efusão da alegria espiritual do ouvinte, tanto quanto nos dias atuais se ouve em nossas reuniões. Por isso, ocorrem tan­to no início como no meio ou no fim dos salmos, dando a entender que o tradutor registrou na transição o fato de se ouvirem essa palavra por ocasião da leitura. Pode também ser uma conclamação - ainda alheia - para que os ouvintes glorifiquem a Deus enquanto se faz a leitura, tanto no templo, como nas sinagogas, ou na igreja cristã. Essa expressão de fervor e gratidão espiritual encontram-se nos salmos 104,105,106,111,112,113,114,115,116,117, 118,135,136,146 a 150. A sugestão dos sal­mos com a expressão Aleluia é que eram cantados em ocasiões especiais de adora­ção nas sinagogas. "Os salmos 113-118 eram cantados na festa da Páscoa, do Pentecoste, dos Tabernáculos e da Dedicação, sendo que na primeira delas, os salmos 113 e 114 eram entoados antes das refeições, enquanto que os 115 a 118, após o terceiro cálice. (Conferir Mc 14.26.) Os salmos 135 e 136 eram entoados no sábado e o Grande Halel (SI 146 a 150), juntamente com o SI 145, eram entoados nos cultos matutinos" - HLE, Douglas. Em nossas igrejas, embora a maioria dos irmãos desconheça a etimologia da expressão, ficam movidos pelo Espírito Santo ao exclamá-la em voz alta, sentindo um reforço espiritual avivalista que vivifica as reuniões. As igrejas onde o louvor de Deus é cultivado per­manecem ativas, enquanto que nos tem­plos onde se combate o entusiasmo do po­vo, há uma carência de vida espiritual. Portanto, louvai ao Senhor - Aleluia!
O método devocional, a meta final de todo estudo da Bíblia é a aplicação e não a interpretação. Considerando que Deus quer mudar nossa vida por sua Palavra, é importante aprender a aplicar a Escritura em nossa vida antes de aprender outro método de estudo da Bíblia.
O método devocional envolve tomar uma passagem da Bíblia, grande ou pequena, e meditar nela com devoção até que o Espírito Santo lhe mostre um meio de aplicar a verdade na sua vida de modo que seja pessoal, prático, possível e mensurável. A meta é você levar a sério a Palavra de Deus e ser "praticante" do que ela diz (Tgl.22).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

“Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”, afirma o pastor Silas Malafaia.

Lanna Holder voltou ao noticiário gospel e secular, mais uma vez, para estarrecer os evangélicos que se regozijaram com o seu testemunho de libertação do lesbianismo na década de 90. Em 2002, ela já foi alvo de polêmica ao ter uma recaída – envolveu-se com uma mulher do grupo de louvor de uma igreja nos EUA, ambas eram casadas. Agora, quase dez anos depois, Lanna volta à cena “sem máscaras”, com uma iniciativa e um discurso que escandaliza quem a viu pregar: ela assumiu publicamente o seu relacionamento com a pastora Rosania Rocha – com quem havia se envolvido nos Estados Unidos -, abriu uma igreja em São Paulo, na qual afirma que homossexualidade não é pecado, e admite que o seu testemunho era enganoso até para ela mesma. “Quando me converti, aprendi que a homossexualidade era uma possessão demoníaca. Isso sempre foi uma luta pessoal, eu não entendia porque, mesmo selada pelo Espírito Santo e abençoada com o dom da Palavra, eu continuava sentindo desejos homossexuais”.

Lanna desistiu de lutar contra os seus desejos e sentimentos e fundou uma igreja que ela chama de inclusiva, e não de “gays”. Trata-se da Comunidade Cidade de Refúgio, inaugurada em junho em um bairro central de São Paulo. Lá a pregação é bem diferente daquelas que Lanna fazia quando era membro da Assembleia de Deus. Ele fala de libertação para prostitutas, drogados, alcoólatras, mas não para os homossexuais: “Com uma prostituta, alcoólatra ou drogado, iremos acolhê-lo, mas vamos tentar ajudá-lo a mudar a sua conduta de vida. Com o homossexual, entendemos que não é uma opção, mas sim uma orientação, que, na maioria dos casos, é irreversível, principalmente se for de nascença. Se eu pudesse escolher, jamais seria lésbica”.

Os defensores do Evangelho consideram essa posição uma heresia. Já para a ciência, ainda não há consenso sobre os fatores específicos que levam um indivíduo a tornar-se heterossexual, homossexual ou bissexual, incluindo possíveis efeitos biológicos, psicológicos ou sociais da orientação sexual dos pais. Ao lado da companheira, Lanna mostra firmeza ao defender a nova doutrina, alegando que está pregando o amor e que Deus não faz acepção de pessoas.

Ao referir a inexperiência de muitos ministérios ao tratar de sexualidade, ela acrescenta que o homossexual se diz discriminado pelos evangélicos e que eles se tornaram resistentes à Palavra de Deus. “Eles pensam: ‘Se Deus não me aceita, se vou para o inferno, então vou ‘zuar’ de vez’. É aí que se lançam na promiscuidade, nas drogas e na prostituição”, explica. No meio das discussões acaloradas sobre a PL 122 e kit gay, Lanna virou alvo da mídia como caso inusitado. Muito bem articulada, ela cita versículos bíblicos de Gênesis a Apocalipse que apontam a homossexualidade como pecado e faz uma interpretação diferente, buscando referências nos textos originais, escritos em grego, nas quais as palavras teriam um sentido diferente dos descritoshoje. Com base nessa releitura, ela argumenta que não há na Bíblia condenação para a homossexualidade: “Existe um contexto em que não posso retirar um texto para fazer um pretexto”.

“Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”

Um dos maiores articuladores dos protestos contra a PL 122, o pastor Silas Malafaia falou à reportagem da revista Exibir Gospel a respeito da iniciativa de igrejas que se dizem evangélicas, mas defendem que a homossexualidade não é pecado. Em São Paulo, a novidade é a Igreja Comunidade de Refúgio, de Lanna Holder. No Rio de Janeiro, contudo, já existe a Igreja Contemporânea, que tem até filiais pelo Brasil. Tais instituições estão na contramão dos movimentos evangélicos, que pregam o que está escrito na Bíblia: que os homossexuais não herdarão o Reino dos Céus. “O apóstolo Paulo diz em I Co 6-9: ‘Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas’. Sodomitas, aqui, refere-se a homens que se envolvem em atos sexuais com outros homens ”, observou Malafaia, nos bastidores da Marcha para Jesus de São Paulo.

A nova doutrina das igrejas voltadas para homossexuais também ignora o Evangelho que liberta e transforma o homem, conforme aponta o pastor, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Apesar de seu discurso, ele enfatiza que os evangélicos não são homofóbicos, apenas defendem a Palavra de Deus: “Como qualquer organização, a igreja tem regras. O homossexual é bem recebido, mas ele não será membro, porque está no pecado”. Ainda em I Co 6, no versículo 11 o pastor cita: ‘E é o que alguns de vós têm sido (referência aos impuros, idólatras, sodomitas); mas haveis sido lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus pelo Espírito do nosso Deus`. Então como é que a pessoa vem para a igreja e continua homossexual?”, questiona.

Sobre os argumentos de Lanna Holder, Malafaia diz que ela está “teologicamente errada e confusa”, porque Jesus ama todos, mas não consente que se continue no pecado. “À mulher adúltera ele disse ‘Vem, mas, agora, não peque mais’. O texto áureo da Bíblia fala do amor (João 3-16), mas os versículos 17 e 18 dizem: ‘Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele’”, acrescenta.

O pastor acrescenta que a Bíblia fala de salvação e de condenação, de amor, misericórdia, mas também de justiça e juízo: “Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”. A respeito da afirmação de que se nasce homossexual, Malafaia fala como psicólogo clínico, uma de suas formações: “Não existe ordem cromossômica homossexual. O cromossomo de um homem hetero é igual ao de um homem homossexual, assim como o cromossomo da mulher hetero é como o da mulher homossexual. Homossexualidade é preferência, aprendida ou imposta, é comportamental”. O pastor reconhece, porém, que é necessário que as igrejas tenham uma atenção especial com os homossexuais. “Tem que ajudar, amar e integrá-lo. Muita gente não entende isso. No entanto, se quer ser membro, tem de se submeter às regras. Há salvação para o homossexual, bandido e até para os que se acham politicamente correto. Mas se não aceitar a Cristo, não será transformado, não será perdoado e vai para o inferno. Isso vale para mim e para qualquer um”, conclui.

Fonte: Exibir Gospel
A falta de consenso, seja por motivos espirituais ou simples disputa de poder, levou a cristandade a grandes rachas, como o ocorrido em 1054, entre cristãos do Ocidente e do Oriente, ou a Reforma Protestante do século 16.

No início, o Evangelho espalhou-se graças à presença do próprio Senhor Jesus. Mais tarde, após sua morte e ressurreição, coube aos novos convertidos ao recém-criado cristianismo romper com suas tradições religiosas e sair pregando as boas-novas do Reino. Em pouco tempo, a nova fé cresceu e, como não poderia deixar de ser, surgiram as primeiras divergências entre seus seguidores. A lei de Moisés perdera a validade ou não? Os mortos voltariam à vida antes ou depois do retorno do Senhor? A circuncisão continuava obrigatória? Depois, vieram as diferenças teológicas – e mesmo gigantes da fé, como os apóstolos Paulo e Pedro, tiveram lá suas diferenças por causa de interpretações conflitantes acerca do Evangelho. Quando a Igreja ganhou formas institucionais e o clero se fortaleceu, as divisões passaram a ocorrer, principalmente, por questões internas e administrativas. A falta de consenso, seja por motivos espirituais ou simples disputa de poder, levou a cristandade a grandes rachas, como o ocorrido em 1054, entre cristãos do Ocidente e do Oriente, ou a Reforma Protestante do século 16.

A verdade é que, ao longo destes dois mil anos e pelos mais diversos motivos – ou desculpas –, igrejas cristãs seguem tendo dificuldades em manter a sua unidade, gerando novas divisões e afetando a vida e o ministério de seus fiéis. Na história recente das igrejas evangélicas brasileiras, grandes separações aconteceram, tanto nos grupos históricos – como a Igreja Batista, que viu surgir em seu meio um segmento avivado nos anos 1960 –, como nas igrejas pentecostais e neopentecostais. E as separações acontecem tanto em nível denominacional como dentro das próprias comunidades locais, em geral por mero desentendimento entre seus líderes e, muitas vezes, gerando igrejas vizinhas – e até rivais – de mesma fé. “A divisão é intrínseca à experiência da Igreja cristã: simplesmente, nunca houve um cristianismo indiviso”, aponta o professor Joanildo Burity, coordenador do mestrado sobre fé e globalização do Departamento de Teologia e Religião da Universidade de Durham, na Inglaterra.

As razões que desencadeiam essas cizânias, na opinião dos especialistas, incluem desde a vaidade pessoal dos líderes até insubordinação, dificuldades de se trabalhar em equipe e interesses pessoais nocivos. Há também os motivos espirituais – caso das divergências teológicas ou de vocações ministeriais legítimas, que são sufocadas por lideranças centralizadoras. “Dificilmente, a divisão é provocada por uma ovelha, mas quase sempre por um pastor ou líder”, argumenta o pastor Osvaldo Lopes dos Santos, presidente da União das igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB). A denominação, introduzida no Brasil no século 19 pelo missionário e médico escocês Robert Kalley, enfrentou uma grande cisão em 1967, por causa da adesão de alguns pastores ao avivamento espiritual.

Se, por um lado, as separações em igrejas contribuíram para a acelerada disseminação do cristianismo no mundo, devido à multiplicação do número de congregações, por outro geram verdadeiros traumas emocionais e de fé nos membros, geralmente os que mais sofrem com as divisões. “Toda ruptura, quer seja pessoal ou institucional, sempre causa algum tipo de trauma emocional, psicológico, social, e, no caso da igreja, um espiritual”, continua Osvaldo. “Trata-se de um divórcio eclesiástico, que afeta profundamente a história e a identidade de um povo, removendo as suas bases e criando um grande vazio existencial por um longo tempo.”

Os cismas que acontecem no meio das igrejas evangélicas são uma das inúmeras causas das transferências de membros entre igrejas. A flutuação é grande – hoje em dia, é comum se encontrar crentes que já foram ligados a diversas congregações. Caso de R.M., carioca de 50 anos que, a fim de evitar constrangimentos, pediu à reportagem para não ser identificado. “Converti-me na Assembleia de Deus”, conta. “Mas, três anos depois, o pastor rompeu com o Conselho e abriu sua própria igreja. Fui com ele e mais uns trinta irmãos”. O novo trabalho prosperou, mas aí foi a vez de o pastor ser vítima da divisão – um missionário da igreja, insatisfeito com sua liderança, saiu e levou consigo boa parte dos membros. R., decepcionado, por pouco não caiu na fé. “Não fui atrás nem de um, nem de outro. Achei absurdo que homens que se diziam de Deus ficassem brigando entre si.”, reclama. Hoje, o funcionário público congrega na Igreja Cristã Maranata. “Há muito de vaidade e interesses pessoais nesses rachas, e pouco do Evangelho”, opina.

CREDIBILIDADE COMPROMETIDA
“Os crentes que mais sofrem com processos de divisão são justamente os neófitos na fé, que ainda possuem uma visão romantizada da igreja”, aponta o pastor Altair Germano, coordenador pedagógico Faculdade Teológica da Assembleia de Deus em Abreu e Lima (Fateadal), em Pernambuco. “As pessoas ficam marcadas por essas rupturas”. No entender do educador, atitudes de divisão podem criar grandes males espirituais para os membros de uma igreja que se fragmenta – “Embora, em alguns casos, a divisão seja até necessária”, ressalva. Mesmo assim, pondera, levantar as questões de maneira pública não é o melhor caminho. “As demandas e questões que suscitam divisões denominacionais precisam ser tratadas pelos líderes com sabedoria, temor, respeito e amor cristão.”

Até mesmo falar sobre as experiências de divisão é difícil tanto para os líderes, como para os membros das igrejas que sofreram esse tipo de situação. O pastor Josivaldo Carlos, 42, da Igreja Batista Missionária, já foi membro de uma igreja tradicional na periferia de Olinda (PE) antes de iniciar o próprio ministério. Há dez anos, um processo de mudança radical, implantada por um pastor que chegou à congregação, afastou rapidamente os membros mais antigos. “Eles se sentiram excluídos pela nova liderança. A maior parte se espalhou pelas igrejas vizinhas, mas uns até abandonaram o Evangelho.”

Josivaldo lamenta que os estragos da divisão vão além das paredes da igreja – trazem descrédito não apenas para as instituições que passam pelo problema, mas para o Evangelho, como um todo. “Existem consequências muito grandes nesses momentos. Uma delas é o prejuízo ao caráter evangelístico da igreja”, comenta. “Os novos convertidos sofrem um abalo na fé muito grande. Eles esperam da igreja algo novo, querem satisfazer um vazio da alma. Quando se deparam com uma separação que cria um ambiente muito hostil, a decepção é grande. Afinal, no lugar onde tinham a expectativa de encontrar soluções, acabam encontrando mais problemas”, declara Josivaldo.

Para Rinaldo Silva, de 24 anos, do Recife, o que o motivou a deixar a igreja onde congregava foi o que chama de uma crise interna. Envolvido em vários trabalhos na igreja, ele foi levado a deixar o ministério onde se batizara e foi para outra congregação, na mesma localidade, com uma série de irmãos, por conta das mudanças promovidas por um novo pastor, que eram contrárias aos princípios da igreja. “Esses momentos criam períodos de fraqueza espiritual muito grande. Leva os membros a se fecharem; muitos não querem mais saber de igreja nem de participar do Corpo de Cristo. Com o tempo, a pessoa nem quer mais buscar a Deus”. Anos após, com o fim da crise, Rinaldo retornou a igreja de origem, onde congrega até hoje. O aposentado João Neto, 54 anos, também passou por um processo de divisão na sua antiga igreja. Desvios doutrinários instabilidade na congregação, que culminou numa divisão, seis meses depois. “A igreja tinha um perfil e uma história que foram desrespeitados. A unidade da congregação foi enfraquecida. Entre os mais antigos, é uma tristeza ver uma trajetória ser interrompida.

Outro grupo de fiéis que demora a superar o embate das divisões são aqueles crentes que possuem longas trajetórias em uma mesma igreja. “Geralmente, aqueles que têm uma caminhada histórica em sua denominação é que apresentam dificuldades maiores numa situação como esta. Aos poucos, aquela sensação de vazio vai se dissolvendo e um novo tempo se estabelece em nossas vidas, porque, afinal, Deus nunca desiste de nós e ele é poderoso para guardar o nosso depósito .
Fonte: Cristianismo Hoje
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